sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Uma música para o seu pai

Hoje, quando eu estava voltando para casa, a Vanessa da Mata me pegou distraída.

O papaiiiii está em São Paulo e, antes mesmo dele viajar, eu já estava  com saudade.
Percebo-me mais emotiva esses últimos dias e, não sei por que razão, estava relembrando que, no dia seguinte à liberação do resultado da toxoplasmose, na hora do almoço de um dia de semana qualquer, na av. Bandeirantes, abrimos o envelope com a confirmação da gravidez.
Lembro-me de que não soubemos o que sentir e que veio: MEDO, INSEGURANÇA, DÚVIDA e FELICIDADE. Tudo ao mesmo tempo.

“Nos abraçamos sob o nosso conforto de amar, neste mundo de tantos anos, entre tantos outros que sorte a nossa, hein?”

Ainda Bem

Vanessa da Mata

Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá...
Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto
De amar, de amar

Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me mandam são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte

Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá...
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me mandam são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte

Neste mundo de tantos anos
Entre tantos outros
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois
Esse amor

Entre tantos outros
Entre tantos anos
Que sorte a nossa, hein?

Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois
Esse amor.

1 ano 5 meses Domingo no parque (2)

1 ano 5 meses Domingo no parque (3) 

 

 

 

 

 

 

1 ano 5 meses Domingo no parque (4)

1 ano 5 meses Domingo no parque (5)

 

 

 

 

 

 

 

1 ano e meio na praça1 ano e meio na praça (1)

 1 ano e meio na praça (3) 1 ano e meio na praça (5)

1 ano e meio na praça (8)  1 ano e meio na praça (13)

1 ano e meio na praça (18)  1 ano e meio na praça (19)

 1 ano e meio praça do papa (4) 1 ano e meio praça do papa (11)

 1 ano e meio praça do papa (8) 1 ano e meio praça do papa (9)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um ano e meio!

Com um ano e meio você está perdendo a carinha de bebê e ganhando um quê de rapazinho. Sua curiosidade e vontade de aprender são surpreendentes e você está cada dia mais esperto e arteiro.

Quando não entende alguma coisa, ou quando  não sabe o nome ou a função de algo, você aponta e grita insistentemente: “mamãeeeee, oh mamãeeeeee”, exigindo uma explicação.

Em seguida eu nomeio, classifico e exemplifico o objetol ou o que quer que tenha despertado sua atenção e, ainda que você não tenha entendido bulhufas, dá-se por satisfeito por menos de dois minutos, quando então o dedo aponta para outra coisa qualquer que estiver na reta e daí: oh mamãeeeee, mamãeeee” de novo.

1 ano e 5 meses no play (1)Como mascote da academia, todos ficam te bajulando e, enquanto isso,  a folgada da mamãe levanta pesos e faz alongamentos. Mas o meu tempo de academia, que nos seus primeiros meses  de vida passava de uma hora, vem se reduzindo a cada dia. Primeiro encolheu para 40 minutos, foi para 30 e, desde que você começou a andar, consigo no máximo 20 minutinhos na esteira, bicicleta ou elíptico e, mesmo assim, para conseguir tal proeza tenho que inventar mil artifícios: canto, pego brinquedos mil, danço com os braços e cabeça a música ou o barulho que a MTV estiver tocando no momento.

Quando dou sorte, a sala de ginástica fica cheia e, com isso, você se distrai observando as pessoas e o movimento dos aparelhos e dos pesos. Vez por outra você fica absorto com o firme  propósito de não me deixar conversar nada com ninguém.  E se o assunto esquenta e começa a ficar mais longo, lá vem um: “oh mamãeeeee” exigindo atenção e, novamente, explicações mil.

De qualquer forma, quando tem mais de duas pessoas na sala de ginástica, você fica com vergonha de reclamar e resmungar e, com isso,  acabo ganhando uns minutinhos a mais até a hora de irmos tomar sol e comer frutinhas.

1 ano e 5 meses no play (7) Primeiras amizades

A Izabela  tem a sua idade e, recentemente, mudou-se  para o prédio. Ela tira sonecas nos mesmos horários e, assim,  finalmente você ganhou uma companhia da sua idade para brincar e trocar brinquedos e frutas. E mais uma vez lá se foram alguns minutinhos sagrados da ginástica da mamãe…

Ela é bem espertinha e muito carinhosa. Faz carinho, abraça e você nem se dá conta, fica de olho mesmo é nos brinquedos  dela que, por sua vez, fica de olho nas suas frutinhas…

Acho bonito ver o quanto você é atencioso e como cuida com carinho dos bebezinhos dela. Você pega no colo, dá leite na ‘dedeira’, dá o ‘bubu’. Acho muito doce e não desestimulo. Você brinca com o que quiser e ai de algum engraçadinho que vier dizer que você não pode brincar com bonecas! Que coisa mais ultrapassada!

***

Além de conhecer e de gesticular toda a música do “pintinho amarelinho”, recentemente, você começou a fazer a coreografia de: “Cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé, joelho e pé”  o que foi um alívio para nós, pois assim você deixou de pedir com tanta insistência para que cantemos repetidas vezes “Boi da cara preta”, o que acontecia de manhã, de tarde e de noite. UFA!

***

Seu vocabulário segue aumentando. Você já sabe onde fica o nariz, a orelha, a boca, olhos, sobrancelhas,  a cabeça, mãos e pés. Aponta para o céu e procura a ‘uaa’ e pede para o papai colocar ‘aua’ na sua piscininha.

Quando pergunto: Cadê o pé do André? Você levanta o pezinho e diz sorrindo: “Bééé”.

Não pode ver uma bola que já aponta e repete: “Boe Boe” e toma a ‘dedeira’ sozinho há mais de dois meses.

1 ano e 5 meses tomando a dedeira 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (1)

 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (3) 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (4)

 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (5) 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (7)

 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (8) 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (10)

Nada deixa a mamãe tão inteira e tão  feliz quanto as farras domingo de manhã na cama ou então quando sinto o peso e o calor do seu corpo, e o cheiro da sua pele macia enquanto você se acalma ‘puxando’ o meu pescoço antes de dormir.

São momentos de pura doçura que me preenchem com um amor que não cabe.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

José Saramago

“E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?”

José Saramago