sábado, 10 de dezembro de 2011

Pais doidões, filhos caretas

Um mês antes de engravidarmos, já  sonhando com sua chegada, eu e seu pai nos perdemos nas lojas e feirinhas de Praga, namorando os pinóquios,  fantoches e escolhendo brinquedinhos de madeira para você.

Briquedos de madeira (9)  Briquedos de madeira (7)

Briquedos de madeira (14) Briquedos de madeira (15)

  Briquedos de madeira (11)

E quando você estava com pouco mais de um ano, para diversificar um pouco, mamãe foi a feira Hippie para novas aquisições de brinquedos pedagógicos que estimulassem o seu desenvolvimento  e que fossem ecologicamente corretos.

 Briquedos de madeira (1) Briquedos de madeira (22)

Briquedos de madeira (2) Briquedos de madeira

Briquedos de madeira (16) Briquedos de madeira (21)

Saiba eu e papai não somos hippies e que não pretendemos te criar fora da realidade atual, mas influenciados pela Titi Luiza, que é médica antroposófica e mora em uma linda fazenda biodinâmica no sul da Alemanha com seus quatro (!) priminhos,  começamos a nos inteirar um pouco sobre os conceitos da pedagogia Waldorf, que é um dos desenvolvimentos das teorias de Rudolf Steiner.

 

 

Esse brinquedo acima, foi sua primeira Boneca Waldorf.  Dada pela Titi Luiza que enviou um kit antroposófico/waldorf completo da Alemanha, e veio, entre outras coisas, com essa touca e saco de dormir que eu registrei aqui.

De fato, somos simpáticos aos brinquedos de madeira e àqueles feitos com tecido de algodão, com pouca pintura, de forma a propiciar a liberdade para que você  possa imaginá-los alegres ou tristes, conforme a situação da brincadeira, ou conforme o momento de sua vivência.

Outro dia, em uma papelaria da savassi, achei esses lápis de cera – Ecogiz - da Faber Castell. Eles tem o corpo em madeira de reflorestamento e são perfeitos para seus primeiros rabiscos desenhos artísticos.

Briquedos de madeira (24)

Titi Sílvia também deu a contribuição dela, te presenteando com essa galinha/quebra-cabeça que você ADORA e com o sapinho comedor de pés, que faz o maior sucesso entre as crianças do prédio.

Briquedos de madeira (5)Sapinho comedor de pés  

E a vovó trouxe de New Hampshire esse lindo quebra cabeça, também em madeira.

Briquedos de madeira (3)

Maaas, apesar de todo esforço coletivo, sua ‘boneca’ favorita, aquela que você sempre pede para te fazer companhia antes de dormir e que você abraça ao acordar e que empresta o seu bú e faz chamego, é o Mimi, justamente ele… Fazer o que….

Briquedos de madeira (23)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

E o vento ficou

1 ano e meio com Rosa e Dia (8) Desde que nos mudamos para a cobertura, estamos esperando a temporada de vento passar.

Chegou abril. maio, chegou junho, julho e continou ventando…

Veio agosto e setembro, época conhecidamente de ventanias, e a janela da área de serviço que tem uma vista maravilhosa para a Serra  do Curral justamente naquele ponto em que ela tem um “vulcão”  permaneceu fechada, já que o vento  continuou a soprar.

Daí alguém nos disse que o vento passaria no período de chuva, mas as chuvas chegaram e o vento não cessou…

Ainda tenho esperança de que, no início do ano, o vento se tranforme em uma brisa gostosa de forma que possamos usufruir de tudo que o novo apartamento oferece mas, por enquanto, filho, estamos morando em um vendaval!

1 ano e meio com Rosa e Dia (9) 1 ano e meio com Rosa e Dia (10)

1 ano e meio com Rosa e Dia (5) 1 ano e meio com Rosa e Dia (4)

1 ano e meio com Rosa e Dia (7)  1 ano e meio com Rosa e Dia (3)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Uma música para o seu pai

Hoje, quando eu estava voltando para casa, a Vanessa da Mata me pegou distraída.

O papaiiiii está em São Paulo e, antes mesmo dele viajar, eu já estava  com saudade.
Percebo-me mais emotiva esses últimos dias e, não sei por que razão, estava relembrando que, no dia seguinte à liberação do resultado da toxoplasmose, na hora do almoço de um dia de semana qualquer, na av. Bandeirantes, abrimos o envelope com a confirmação da gravidez.
Lembro-me de que não soubemos o que sentir e que veio: MEDO, INSEGURANÇA, DÚVIDA e FELICIDADE. Tudo ao mesmo tempo.

“Nos abraçamos sob o nosso conforto de amar, neste mundo de tantos anos, entre tantos outros que sorte a nossa, hein?”

Ainda Bem

Vanessa da Mata

Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá...
Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto
De amar, de amar

Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me mandam são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte

Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá...
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me mandam são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte

Neste mundo de tantos anos
Entre tantos outros
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois
Esse amor

Entre tantos outros
Entre tantos anos
Que sorte a nossa, hein?

Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois
Esse amor.

1 ano 5 meses Domingo no parque (2)

1 ano 5 meses Domingo no parque (3) 

 

 

 

 

 

 

1 ano 5 meses Domingo no parque (4)

1 ano 5 meses Domingo no parque (5)

 

 

 

 

 

 

 

1 ano e meio na praça1 ano e meio na praça (1)

 1 ano e meio na praça (3) 1 ano e meio na praça (5)

1 ano e meio na praça (8)  1 ano e meio na praça (13)

1 ano e meio na praça (18)  1 ano e meio na praça (19)

 1 ano e meio praça do papa (4) 1 ano e meio praça do papa (11)

 1 ano e meio praça do papa (8) 1 ano e meio praça do papa (9)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um ano e meio!

Com um ano e meio você está perdendo a carinha de bebê e ganhando um quê de rapazinho. Sua curiosidade e vontade de aprender são surpreendentes e você está cada dia mais esperto e arteiro.

Quando não entende alguma coisa, ou quando  não sabe o nome ou a função de algo, você aponta e grita insistentemente: “mamãeeeee, oh mamãeeeeee”, exigindo uma explicação.

Em seguida eu nomeio, classifico e exemplifico o objetol ou o que quer que tenha despertado sua atenção e, ainda que você não tenha entendido bulhufas, dá-se por satisfeito por menos de dois minutos, quando então o dedo aponta para outra coisa qualquer que estiver na reta e daí: oh mamãeeeee, mamãeeee” de novo.

1 ano e 5 meses no play (1)Como mascote da academia, todos ficam te bajulando e, enquanto isso,  a folgada da mamãe levanta pesos e faz alongamentos. Mas o meu tempo de academia, que nos seus primeiros meses  de vida passava de uma hora, vem se reduzindo a cada dia. Primeiro encolheu para 40 minutos, foi para 30 e, desde que você começou a andar, consigo no máximo 20 minutinhos na esteira, bicicleta ou elíptico e, mesmo assim, para conseguir tal proeza tenho que inventar mil artifícios: canto, pego brinquedos mil, danço com os braços e cabeça a música ou o barulho que a MTV estiver tocando no momento.

Quando dou sorte, a sala de ginástica fica cheia e, com isso, você se distrai observando as pessoas e o movimento dos aparelhos e dos pesos. Vez por outra você fica absorto com o firme  propósito de não me deixar conversar nada com ninguém.  E se o assunto esquenta e começa a ficar mais longo, lá vem um: “oh mamãeeeee” exigindo atenção e, novamente, explicações mil.

De qualquer forma, quando tem mais de duas pessoas na sala de ginástica, você fica com vergonha de reclamar e resmungar e, com isso,  acabo ganhando uns minutinhos a mais até a hora de irmos tomar sol e comer frutinhas.

1 ano e 5 meses no play (7) Primeiras amizades

A Izabela  tem a sua idade e, recentemente, mudou-se  para o prédio. Ela tira sonecas nos mesmos horários e, assim,  finalmente você ganhou uma companhia da sua idade para brincar e trocar brinquedos e frutas. E mais uma vez lá se foram alguns minutinhos sagrados da ginástica da mamãe…

Ela é bem espertinha e muito carinhosa. Faz carinho, abraça e você nem se dá conta, fica de olho mesmo é nos brinquedos  dela que, por sua vez, fica de olho nas suas frutinhas…

Acho bonito ver o quanto você é atencioso e como cuida com carinho dos bebezinhos dela. Você pega no colo, dá leite na ‘dedeira’, dá o ‘bubu’. Acho muito doce e não desestimulo. Você brinca com o que quiser e ai de algum engraçadinho que vier dizer que você não pode brincar com bonecas! Que coisa mais ultrapassada!

***

Além de conhecer e de gesticular toda a música do “pintinho amarelinho”, recentemente, você começou a fazer a coreografia de: “Cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé, joelho e pé”  o que foi um alívio para nós, pois assim você deixou de pedir com tanta insistência para que cantemos repetidas vezes “Boi da cara preta”, o que acontecia de manhã, de tarde e de noite. UFA!

***

Seu vocabulário segue aumentando. Você já sabe onde fica o nariz, a orelha, a boca, olhos, sobrancelhas,  a cabeça, mãos e pés. Aponta para o céu e procura a ‘uaa’ e pede para o papai colocar ‘aua’ na sua piscininha.

Quando pergunto: Cadê o pé do André? Você levanta o pezinho e diz sorrindo: “Bééé”.

Não pode ver uma bola que já aponta e repete: “Boe Boe” e toma a ‘dedeira’ sozinho há mais de dois meses.

1 ano e 5 meses tomando a dedeira 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (1)

 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (3) 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (4)

 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (5) 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (7)

 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (8) 1 ano e 5 meses tomando a dedeira (10)

Nada deixa a mamãe tão inteira e tão  feliz quanto as farras domingo de manhã na cama ou então quando sinto o peso e o calor do seu corpo, e o cheiro da sua pele macia enquanto você se acalma ‘puxando’ o meu pescoço antes de dormir.

São momentos de pura doçura que me preenchem com um amor que não cabe.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

José Saramago

“E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?”

José Saramago

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Monotemática

A idéia de fazer um blog para você veio quando a mamãe não sabia direito o que significava blog e twitter e não tinha descoberto a blogosfera. Há muito abandonei o orkut, mas ainda me divertia – um pouco - com o facebook, principalmente por causa dos amigos que eu e seu pai vamos colecionando a cada viagem. Atualmente o facebook anda totalmente abandonado. Fico meses sem acessar e não respondo as mensagens, notificações, os beijos, cutucadas, lollypops, coraçõezinhos e afins. Uma grossa assumida essa sua mãe!


***


Contei aqui que durante minha licença maternidade resolvi reler os meus diários. No entanto, ainda não falei sobre a minha decepção ao descobrir o quanto eu era bobinha e o quanto camuflei e editei os acontecimentos da infância, abafando e silenciando nas entre linhas dores, raivas, desapontamentos e tristezas experimentadas naqueles dias. Não gostaria que isso se repitisse nesse espaço onde registro um pouco a nossa vida cotidiana, nossas descobertas e o seu primeiro tudo na vida e na minha enquanto mãe. Mas estou ciente que não existe garantia de que, no futuro próximo, ao reler essas palavras, eu não vá achá-las bobinhas… afff


***


Como resultado do turbilhão de sentimentos surgidos desde o momento em que me descobri grávida, veio a necessidade de registrar o que estava eu experenciando durante o seu desenvolvimento e os preparativos para sua chegada.


Inicialmente a idéia foi fazer um álbum de bebê virtual com fotos e relatos da sua evolução. No meio do caminho comecei a inserir reflexões, pensamentos, devaneios, postei alguns diários de viagens e o Given to Fly foi ficando um pouco meu e um pouco seu.


Os registros foram ficando mais intimistas, com relatos de coisas pessoais sobre nós dois. As vezes vem uma dúvida sobre continuar ou não. Além da exposição, existe um medo de que a vida e o blog se misturem e se atropelem, um receio de que a existência do blog acabe por esvaziar o encantamento da experiência vivida para se tornar apenas um relato. Por outro lado, sempre achei que escrever é uma forma de abraçar a experiência e de vivê-la plenamente.


Recentemente, explorando a blogosfera materna, descobri que um montão de mamães escreve lindamente sobre os seus filhotes e venho devorando blogs como se fossem livros. Identifico-me com os relatos e torço por mães e bebês que nem conheço pessoalmente.


E, depois de emocionar-me com o Para Francisco, de encantar-me com o O astronauta, de gargalhar com o Piscar de olhos e filosofar com o Leite e Prosa me pego assim meio sem inspiração, sentindo-me pouco criativa, muito repetitiva e, como diriam a Flávia e a Roberta, totalmente monotemática.

sábado, 22 de outubro de 2011

Na sala de ginástica

1a 1mês na sala de ginástica (7)Olha daqui1a 1mês na sala de ginástica (6)  Olha de lá1a 1mês na sala de ginástica (11)  Olha daqui1a 1mês na sala de ginástica (17)E olha de cá…